"Passeando" pela internet, me deparei com esse site:
http://farmaciaalonsoluengo.es/kinesio-tape-efectivo-o-nuevo-fraude/
É para refletir... Não é minha área, mas no nível em que trabalhamos, e com os objetivos que temos, o mínimo que nossos "clientes" (atletas) merecem é a exposição a meios e métodos baseados em evidência. Isso vale para todas as áreas de apoio com as quais contamos, e para o treinamento também!
Estar na vanguarda não é repetir o que está na moda. Muitas vezes, o vanguardista é aquele que, por seu conhecimento, é capaz de questionar e não "embarcar" na última onda. Em raros casos, acabará aderindo a novos conceitos um pouquinho depois dos demais, assim que a evidência estiver disponível. Na maioria, no entanto, não perderá tempo nem recursos com procedimentos inócuos ou nocivos.
Uma olhada no vídeo do Alexandre Dias Lopes em https://www.youtube.com/watch?t=1&v=qLcuQneE6BM acrescenta informação a essa discussão sobre o Kinesio-Tape. Talvez dentro de algum tempo se consiga demonstrar que seu uso se justifica, e o vanguardista não terá nenhum problema em reconhecer seu mérito. No entanto, parece que esse ainda não é o caso (http://www.journalofphysiotherapy.com/article/S1836-9553(14)00009-5/fulltext). De qualquer maneira, minha intenção é apenas usar as fitas como exemplo, aproveitando a oportunidade dada pela publicação dessa postagem para enfatizar a necessidade de nos engajarmos no conceito contemporâneo da Prática Baseada em Evidência.
Esperamos (e cobramos) o melhor de nossos atletas. Precisamos dar nosso melhor a eles também.
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